Últimos e raros exemplares da coletânea de poemas de Hugo Simões organizados em seis capítulos (“ᴏʙsᴇʀ”, “ғʟᴏʀ”, “ᴅᴇʟɪ́ʀɪᴏ”, “ʀᴀᴢᴜʀ”, “ᴜɴᴄ̧ᴀ̃ᴏ” ᴇ “sᴀʙʙᴀᴛʜ”), acompanhados por collages de Juliana Coelho e graficamente concebidos por Flávia Chornobai. Marcada por um tom elegíaco, segundo os seus posfaciadores Djamila Ribeiro e Guilherme Bernardes,“a poética do Perdão instaura-se através de uma sintaxe extremamente fragmentada, quebrada, com pouca pontuação, que demanda trabalho e dedicação de seu leitor, ao mesmo tempo que lhe dá múltiplas possibilidades de leitura (…). Assim, todo perdão – a flor do perdão – é um recomeço, da mesma forma como o próprio livro traz, em seu fim, uma semente do recomeço: ‘(…) Até lá, sonha,/ como se te embalasse em mim o começo de tudo’”.